USDBRL United States Dollar vs Brazilian Real

S�O PAULO, 4 de maio de 2009 - A sensa��o de que o pior momento da crise ficou para tr�s renovou o �nimo dos neg�cios mundo afora nesta segunda-feira. As principais bolsas de valores ostentam ganhos expressivos, enquanto que o d�lar se depreciou frente a seus principais pares, como o euro e a libra. Aqui, a moeda norte-americana caiu ao menor patamar desde novembro de 2008, beneficiado tamb�m pela melhora no sentimento de avers�o ao risco enviado por meio de sinais animadores vindos da China. Ao final dos neg�cios, o d�lar fechou em baixa de 2,38%, vendido a R$ 2,13.

O �ndice PMI do setor manufatureiro do gigante asi�tico subiu pelo 5� m�s consecutivo e atingiu o maior n�vel desde abril de 2008, em mais um sinal da tend�ncia de recupera��o da economia chinesa, cujo crescimento poder� ficar entre 7% e 8% este ano. Nos EUA, o surpreendente aumento nos gastos com o setor imobili�rio ajudou a impulsionar os mercados. Na �ltima sexta-feira durante o feriado de 1� de maio, bons n�meros sobre a economia chinesa e dos EUA j� haviam sido apresentados.

Para o economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto, ap�s um primeiro trimestre ainda de contra��o, � prov�vel que o segundo trimestre seja de estabiliza��o, com uma gradual retomada da expans�o ao longo do terceiro e do quarto trimestre. Segundo ele, a perspectiva � de que a China apresente maior crescimento e impulsione as exporta��es mundiais. "A tend�ncia � positiva para o real. No curto prazo pode haver oscila��es, mas o c�mbio deve testar o patamar de R$ 2 e buscar acomoda��o neste n�vel, isto se l� fora continuar se consolidando", avalia.

Em relat�rio, os economistas do banco Schahin projetam pequeno crescimento de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2009, diferentemente da maior parte dos analistas, que preveem contra��o do produto neste ano. No boletim Focus, as proje��es apontam para contra��o de 0,30% no per�odo.

Os bons n�meros da balan�a comercial e o leil�o de taxas do Banco Central (BC) tamb�m contribu�ram com a trajet�ria favor�vel do c�mbio nesta segunda. Em abril, o saldo comercial ficou positivo em US$ 3,712 bilh�es - melhor resultado desde maio de 2008. J� no leil�o, a autoridade monet�ria aceitou 14 propostas, colocando no mercado US$ 805 milh�es em empr�stimos n�o direcionados.

(Simone e Silva Bernardino - InvestNews)