USDBRL United States Dollar vs Brazilian Real

S�O PAULO, 6 de maio de 2009 - A queda na avers�o ao risco - o Embi (sigla em ingl�s para �ndice de T�tulos da D�vida de Mercados Emergentes) brasileiro passou de cerca de 360 pontos no final de abril para 330 nos �ltimos dias - e a ideia crescente de que a recupera��o econ�mica pode estar mais pr�xima trazem de forma agressiva os estrangeiros para a bolsa paulista, o que associado ao fluxo cambial mant�m o d�lar abaixo de R$ 2,15. A moeda norte-americana fechou o dia em baixa de 1,68%, vendida a R$ 2,112. Em maio, a divisa j� perde 3,2%. A diretora de c�mbio da AGK corretora, Miriam Tavares, avalia que os discretos sinais de recupera��o da economia chinesa - principal destino dos produtos exportados pelo Brasil - aliado � melhora do cen�rio nos Estados Unidos e o rein�cio das capta��es externas, embora com custos ainda altos em rela��o ao per�odo anterior ao in�cio da crise, t�m contribu�do para a retomada do apetite por risco. "Esta havendo uma r�pida revers�o nas posi��es cambiais dos principais players e n�o fosse o leil�o de swap cambial reverso que o BC fez na ter�a, o d�lar poderia romper o piso de R$ 2,10 e caminhar velozmente em dire��o aos R$ 2", observa. J� para a consultoria LCA, o fortalecimento na margem do saldo comercial dever� sustentar as cota��es do d�lar no n�vel atual. Segundo o Banco Central (BC), em abril, o saldo cambial ficou positivo em US$ 1,43 bilh�o, melhor resultado desde setembro de 2008, revertendo o saldo negativo de US$ 797 milh�es em mar�o. Neste per�odo, o fluxo comercial positivo de US$ 4,917 bilh�es contribuiu para o resultado. Na bolsa, o m�s passado marcou o terceiro consecutivo de entrada de recursos estrangeiros. O saldo de negocia��es fechou em R$ 3,77 bilh�es - o maior desde abril de 2008. No ano, o saldo acumulado est� em R$ 5,11 bilh�es. Mundo afora, o clima de otimismo, que tamb�m resultou em valoriza��o das commodities, foi garantindo pelos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. A ADP, empresa que processa folhas de pagamento, informou que o setor privado norte-americano eliminou 491 mil postos de trabalho em abril. O n�mero ficou abaixo das estimativas, que apontavam o fechamento de 645 mil vagas. No entanto, o clima de cautela prevalece diante das expectativas com os testes de estresse dos bancos americanos, que saem amanh�. Reportagens revelaram que o Bank of America (BofA) precisar� levantar mais de US$ 30 bilh�es para sobreviver a uma piora do ambiente econ�mico. "Mas a percep��o � de que as necessidades de capital das institui��es sejam administr�veis", finaliza um operador. (Simone e Silva Bernardino - InvestNews)