S�O PAULO, 11 de maio de 2009 - Ap�s o vigoroso impulso recente, os mercados tendem a buscar acomoda��o nesta semana. Por�m, o recuo global da avers�o ao risco e o crescente interesse nas aplica��es no Brasil, diante da perspectiva de que o Pa�s est� se mostrando mais resistente aos efeitos da crise mundial, devem limitar os ajustes. Tanto que o d�lar iniciou o dia em alta, mas n�o resistiu ao fluxo e fechou vendido a R$ 2,058, com desvaloriza��o de 0,63%. Na �ltima semana, a Bovespa se valorizou mais de 8%, enquanto que o d�lar recuou cerca de 5%, para o menor n�vel desde outubro. N�meros animadores sobre a balan�a comercial brasileira contribu�ram com o c�mbio nesta segunda-feira. Na primeira semana de maio (1� a 10), o saldo ficou positivo em US$ 547 milh�es. No ano, a balan�a acumula super�vit de US$ 7,269 bilh�es, volume 68,1% superior ao acumulado em igual per�odo de 2008. O fluxo segue t�o intenso que voltou a chamar a aten��o do Banco Central (BC). Aproveitando o bom momento de liquidez do mercado para voltar a ampliar as suas reservas internacionais, a autoridade monet�ria adquiriu divisas a uma taxa m�dia de R$ 2,0607. Para o economista-chefe do Banco Schahin, Sivio Campos Neto, ap�s os fortes movimentos recentes, o espa�o para novas altas da bolsa e a queda do d�lar se tornam mais limitados. "Mas o sinal persiste o mesmo para estes pre�os nos pr�ximos meses, dado o retorno expressivo dos estrangeiros ao Pa�s", frisa. J� nos mercados acion�rios, os investidores atuaram na ponta vendedora dos neg�cios, colocando no bolso parte dos ganhos acumulados na semana passada. Em Wall Street, os players aproveitaram a falta de indicadores relevantes na agenda para realizar lucro. Nos pr�ximos dias, a agenda � menos carregada em termos de indicadores, com destaque maior para os n�meros da atividade na China, que podem confirmar a recupera��o que tem feito a alegria dos mercados emergentes, em especial, o Brasil. Amanh� saem a produ��o industrial e as vendas no varejo em abril. Nos EUA, a pauta tamb�m traz dados relevantes de atividade econ�mica, como produ��o industrial e vendas no varejo, al�m dos �ndices de infla��o PPI e CPI. Na �ltima semana, os n�meros norte-americanos de atividade voltaram a mostrar uma trajet�ria menos desfavor�veis, conforme apontado pelo ISM do setor de servi�os e o mercado de trabalho. "O mais prov�vel � que o sentimento de otimismo e confian�a na supera��o da crise continue sustentando os neg�cios", finaliza um operador. (Simone e Silva Bernardino - InvestNews)
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