As bolsas não param de subir. Hoje foi mais um dia de ganhos, porém bem mais reduzidos do que na última semana. O aumento da venda de casas novas nos Estados Unidos e a melhora da confiança do consumidor na Alemanha e na Coréia da Sul foram as notícias que mexeram com os mercados hoje.

Aqui no Brasil, o Ibovespa registrou alta de 0,17%, aos 54.548 pontos. Após recente valorização, os investidores aproveitaram a sessão no mercado acionário brasileiro para realizar lucros e assimilar notícias corporativas. "O índice passa por uma resistência técnica, que é bem relevante no momento, na faixa entre 54 mil e 54,5 mil pontos. É uma zona que vai chamar muita venda por isso os investidores devem ter cuidado ao assumirem posições compradas", alerta Adriano Moreno, estrategista da Futura Investimentos.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones fechou com ganho de 0,17%, o S&P 500 subiu 0,30%, e o Nasdaq teve valorização de 0,10%. Durante a maior parte do dia, os resultados decepcionantes da Aetna e da Verizon Communications pesaram mais nos negócios do que o dado relativo às vendas de casas novas no mês passado nos EUA, que dispararam 11%, e do que o bom desempenho das commodities. No entanto, os dados positivos para a economia falaram mais alto.

Na Europa, o FTSE-100, de Londres, subiu 0,21%, o DAX, de Frankfurt, avançou 0,42%, e o CAC-40, de Paris, ganhou 0,18%. As bolsas iniciaram a semana com mais uma alta, marcando a 11ª valorização consecutiva do índice de Londres. Indicadores positivos divulgados no continente, a melhora da venda de casas novas nos Estados Unidos e a subida do preço do petróleo favoreceram os índices.

Na Argentina, o índice Merval, da Bolsa de Buenos Aires, subiu 0,65%, para 1.685 pontos.

No câmbio, o dólar encerrou em queda de 1,05%, vendido a R$ 1,876, apesar do leilão de compra do Banco Central. A moeda estrangeira acompanhou a valorização no preço das commodities e a menor aversão a risco. O mercado de ações, entretanto, aproveitou o dia para realizar lucro após alta recente.

O euro turismo fechou a sessão em queda de 0,37%, negociado a R$ 2,6363 na compra e a R$ 2,8672 para a venda.

Nas commodities, o petróleo teve a nona alta seguida em Nova York, com as expectativas de que a valorização dos mercados acionários seja um sinal de recuperação econômica, o que deve aumentar a procura pela matéria-prima. O preço do barril tipo WTI, com vencimento em setembro, subiu pelo nono dia seguido e encerrou em alta de 0,05%, para US$ 68,36 na Bolsa de Mercadorias de Nova York.

No agronegócio, os contratos de açúcar com vencimento em outubro encerraram em alta de 0,11%, cotados a 18,45 centavos de dólar por libra-peso, na Bolsa de Nova York. Os preços subiram para o valor mais alto desde fevereiro de 2006, em Nova York, com as apostas de que no déficit mundial de açúcar, causado pela quebra da safra da Índia. Fundos de investimentos e grandes investidores aumentaram suas posições nos contratos futuros de Nova York em cerca de 4,5% em relação a semana anterior.

(Redação - Agência IN)

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