Os mercados repercutiram mais um indicador negativo sobre a economia norte-americana. As encomendas à indústria caíram em junho, depois da confiança do consumidor também ter recuado no mesmo mês. Já o Livro Bege, que analisa as condições da economia do país, mostrou que a recessão está menos severa e espera recuperação da atividade industrial.

Diante disso, as bolsas do país terminaram em baixa. O Dow Jones desvalorizou 0,29%, o S&P 500 perdeu 0,46% e o Nasdaq caiu 0,39%. A desvalorização do mercado chinês e das commodities pressionaram as ações das empresas produtoras de matérias-primas, como a Alcoa e a Exxon Mobil.

Aqui no Brasil, o Ibovepsa sofreu o mesmo problema e caiu 1,35%, aos 53.734 pontos. Além das notícias externas, as ações da Petrobras e da Vale, prejudicadas pela queda das commodities, puxaram o índice para baixo.

E após o fechamento dos negócios, a Vale anunciou que seu lucro líquido caiu 81,5% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 1,5 bilhão.

Na Europa, as bolsas encerraram em alta. O FTSE-100, de Londres, subiu 0,41%, o DAX, de Frankfurt, avançou 1,85%, e o CAC-40, de Paris, ganhou 1,04%. Os índices se recuperaram da queda de ontem, repercutindo os balanços da Daimler e da Arcelor Mittal.

E na Argentina, o índice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos Aires, encerrou o pregão em baixa de 0,57%, aos 1.655 pontos.

No câmbio, o dólar subiu pelo segundo dia consecutivo e voltou aos níveis de R$ 1,90, reagindo as incertezas internacionais acerca da real recuperação da economia dos Estados Unidos. A moeda estrangeira encerrou em alta de 1,28%, vendida a R$ 1,905. E o euro turismo fechou a sessão em queda de 0,15%, negociado a R$ 2,6264 na compra e a R$ 2,8572 para a venda.

Nas commodities, o petróleo caiu para o menor valor em três meses. Em Nova York, o barril WTI, com vencimento em setembro, registrou contração de 6%, para US$ 63,22. O aumento inesperado dos estoques dos EUA ajudou na queda do preço da matéria-prima.

No agronegócio, os contratos de trigo caíram 0,92%, cotados a 511,50 centavos de dólar por bushel, em Chicago. Os preços caíram para o menor valor desde março com a recuperação do dólar, o que corta a demanda pelo trigo dos Estados Unidos, o maior exportador do grão. De 1º de junho a 16 de julho, os importadores confirmaram compras de 5,7 milhões de toneladas de trigo dos EUA, 49% a menos do que no mesmo período do ano passado.

(Redação - Agência IN)

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