A contração menor do que a esperada do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre animou os mercados no mundo todo. O resultado foi a valorização das bolsas e a queda do dólar.

A bolsa brasileira fechou julho com o melhor resultado para o mês desde 1998. Ao final da sessão de hoje, o principal índice da BM&FBovespa registrou alta de 0,53%, aos 54.765 pontos. O giro financeiro ficou em US$ 4,2 bilhões. No mês, o índice acumula alta de 6,41%, contra retração de 7,96% um ano antes. De janeiro a julho deste ano, os ganhos somam 45,84%.

O diretor da Global Financial Advisor, Miguel Daoud, completou que o mês foi marcado por sinais que apontam para a recuperação da economia global, mesmo que lenta. "O mês de julho foi marcado por notícias pontuais de melhora no cenário financeiro. Dentre elas, vale citar balanços de instituições financeiras que vieram melhores do que o esperado e indicadores econômicos, como o da confiança do consumidor", afirmou o economista.

Nos Estados Unidos, os principais índices de ações encerraram em alta, com os bons dados da contração menor do que a esperada do PIB do país no segundo trimestre. O Dow Jones ganhou 0,19%, aos 9.171 pontos, melhor ganho mensal desde 2002. O S&P 500 subiu 0,07%, para 987 pontos e registrou a quinta semana consecutiva de alta, série mais longa de ganhos desde 2007. Em contrapartida, o Nasdaq fixou-se nos 1.978 pontos, com desvalorização de 0,29%.

Na Europa, o aumento do desemprego na zona do euro e na União Europeia e os balanços corporativos não muito animadores levaram as praças acionárias do continente a encerrarem no vermelho nesta sexta-feira. O FTSE-100, de Londres, caiu 0,50%, o DAX, de Frankfurt, recuou 0,53%, e o CAC-40, de Paris, perdeu 0,27%.

O índice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos Aires, encerrou o pregão em alta de 1,40%, aos 1.719 pontos.

No câmbio, o dólar operou com instabilidade, em meio à tradicional disputa pela formação da Ptax (média oficial do dólar apurada pelo Banco Central). Depois oscilar entre R$ 1,863 e R$ 1,885, a moeda norte-americana encerrou em baixa de 0,64%, vendida a R$ 1,864. No mês, a divisa estrangeira acumulou perdas de 5,62% sobre o real. No ano, a baixa chega a 20,17%.

Já o euro turismo fechou a sessão em alta de 0,41%, negociado a R$ 2,6311 na compra e a R$ 2,8635 para a venda, enquanto que o traveller check foi comprado a R$ 2,5812 e vendido a R$ 2,8542 - com valorização de 0,36%.

Nas commodities, as cotações do petróleo encerraram a última sessão da semana e do mês em alta. O movimento foi influenciado pela divulgação do PIB dos Estados Unidos, que veio melhor do que o esperado. O barril tipo WTI, com vencimento em setembro, registrou expansão de 3,7%, para US$ 69,47, em Nova York.

(Redação - Agência IN)

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