Novamente notícias boas dos Estados Unidos deixaram os mercados no mundo todo valorizados. Depois das surpreendentes vendas no varejo, a produção industrial norte-americana (Industrial Production) cresceu 0,8% em agosto de 2009. O dado veio melhor do que o projetado pelo mercado, que esperava um avanço em torno de 0,7%. Isso aumenta as convicções de que a economia mundial está em fase final de recuperação.

Aqui no Brasil, o movimento comprador tomou conta da bolsa e o Ibovespa marcou valorização de 1,94%, aos 60.410 pontos. Com o cenário otimista, as commodities se valorizaram e impulsionaram as ações de empresas ligadas ao setor, como Vale e Petrobras. Apesar da alta, especialistas alertam que um movimento de realização de lucro está bem próximo, após muitas altas seguidas.

Nos Estados Unidos, as bolsas também fecharam no azul. O Dow Jones subiu 1,12%, o Nasdaq avançou 1,45%, e o S&P 500 ganhou 1,53%. As companhias produtoras de metais foram o destaque do dia. Além disso, os dados bons sobre a produção industrial favoreceram papéis como os da General Electric e da Caterpillar.

Na Europa, os índices de ações voltaram a registrar ganhos. O FTSE-100, de Londres, subiu 1,63%; o DAX, de Frankfurt, avançou 1,27%, e o CAC-40, de Paris, ganhou 1,64%. O bom desempenho das ações das empresas mineradoras e os indicadores positivos dos Estados Unidos animaram os investidores europeus.

E na Argentina, o índice Merval da Bolsa de Buenos Aires subiu 2,42%, aos 1.977 pontos.

No câmbio, o dólar caiu pelo terceiro dia seguido e agora está cotado abaixo de R$ 1,80. A moeda encerrou a sessão valendo R$ 1,799, menor valor desde setembro do ano passado. O euro turismo seguiu o mesmo caminho e recuou para R$ 2,8376. E o peso argentino fechou o dia cotado a R$ 0,4691.

Nas commodities, o petróleo subiu diante do otimismo global. O preço do barril do tipo WTI, com vencimento em outubro, subiu de 2,2%, cotado a US$ 72,49, em Nova York. De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, os estoques de petróleo recuaram 4,7 milhões de barris na semana encerrada no dia 11 de setembro, na comparação com a semana anterior. Os estoques chegaram a 332,8 milhões de barris. Isso sinaliza crescimento do consumo da matéria prima.

(Redação - Agência IN)

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