o dólar sobe nesta quinta-feira, em meio aos ajustes de posições. No fim da primeira etapa, a moeda norte-americana avançou 0,61%, para R$ 1,809 na compra e R$ 1,810 na venda.

Segundo analistas, a baixa cotação está atraindo compradores. Além disso, o leilão do Banco Central (BC) ajuda a forçar os preços para cima. A autoridade monetária adquiriu divisas a uma taxa média de R$ 1,8046. Em 2009, a moeda norte-americana já perde mais de 20% sobre o real.

A perspectiva de que o Brasil vai sair antes da crise tem atraído uma boa parte do fluxo de capital estrangeiro, à procura de boas oportunidades de ganho no mundo. Nesta semana, estas apostas foram reforçadas pelos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em agosto, foram criados 242.126 empregos formais, número recorde para o mês. Foi a primeira vez no ano em que houve criação líquida de empregos formais em todos os Estados.

Hoje, os investidores repercutem novos dados sobre a economia norte-americana, como o aumento no nível de atividade industrial na região da Filadélfia. Já os dados de seguro-desemprego confirmam a fragilidade no mercado de trabalho. Os novos pedidos semanais somaram 545 mil na semana finda em 12 de setembro.

(Simone e Silva Bernardino - Agência IN)

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