O dia novamente foi de bons números sobre a economia dos Estados Unidos, mas que desta vez não foram suficientes para sustentar a alta dos mercados. O número de licenças para construção de casas avançou 2,7% em agosto, com uma taxa de 579 mil residências contra 564 mil no mês anterior. E os novos pedidos de auxílio-desemprego no país caíram 12 mil na semana encerrada dia 12 de setembro.

Aqui no Brasil, o principal índice acionário da BM&FBovespa operou com instabilidade. Diante das expressivas valorizações verificadas nos últimos pregões, os investidores aproveitaram o dia para realizar lucros, entretanto, dados positivos vindos dos Estados Unidos também impulsionaram o movimento comprador. Ao final do pregão, o Ibovespa marcava desvalorização de 0,29%, aos 60.236 pontos.

Nos Estados Unidos, os índices de ações fecharam no vermelho, penalizados pelas vendas da Oracle e da FedEx, que ficaram abaxio das estimativas dos analistas. Depois de abrirem mistas e negociarem com valorização, animadas pelos bons dados econômicos, como a inesperada queda dos pedidos de auxílio desemprego e o crescimento de novas construções, as praças norte-americanas acabaram por terminar em queda. O Dow Jones caiu 0,08%, o Nasdaq perdeu 0,30%, e o S&P 500 recuou 0,31%, depois de ontem ter fechado no valor mais alto dos últimos 11 meses. Essa foi a segunda queda em dez sessões.

Já na Europa, as bolsas tiveram ganhos. O FTSE-100, de Londres, subiu 0,78%, o DAX, de Frankfurt, avançou 0,54%, e o CAC-40, de Paris, ganhou 0,56%. As boas notícias do setor imobiliário dos Estados Unidos favoreceram as ações dos bancos europeus, o que impulsionou os índices.

E na Argentina, o índice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos Aires, encerrou o pregão em alta de 2,03%, aos 2.017 pontos.

No câmbio, após subir nos últimos três pregões e atingir o menor nível desde julho de 2008, o dólar encerrou em alta de 0,50%, vendido a R$ 1,808, acompanhando a queda das bolsas e valorização no preço das commodities. Segundo analistas, a baixa cotação e o leilão de compras do Banco Central (BC) contribuíram com o movimento altista.

O euro turismo seguiu o mesmo caminho e avançou paraR$ 2,8453. E o peso argentino fechou o dia cotado a R$ 0,4717.

Nas commodities, após os preços do petróleo terem avançado no mercado internacional, repercutindo indicadores econômicos dos Estados Unidos, que apontam recuperação, o otimismo perdeu força, com a divulgação do aumento dos estoques de destilados, para o maior nível desde janeiro de 1983. O preço do barril do tipo WTI, com vencimento em outubro, caiu US$ 0,04, cotado a US$ 72,47, em Nova York.

(Redação - Agência IN)

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