MERCADO FINANCEIRO: Bons dados dos EUA não sustentam alta
September 17 2009 - 6:52PM
Brazil - Investnews (Premium)
O dia novamente foi de bons números sobre a economia dos Estados
Unidos, mas que desta vez não foram suficientes para sustentar a
alta dos mercados. O número de licenças para construção de casas
avançou 2,7% em agosto, com uma taxa de 579 mil residências contra
564 mil no mês anterior. E os novos pedidos de auxílio-desemprego
no país caíram 12 mil na semana encerrada dia 12 de setembro.
Aqui no Brasil, o principal índice acionário da BM&FBovespa
operou com instabilidade. Diante das expressivas valorizações
verificadas nos últimos pregões, os investidores aproveitaram o dia
para realizar lucros, entretanto, dados positivos vindos dos
Estados Unidos também impulsionaram o movimento comprador. Ao final
do pregão, o Ibovespa marcava desvalorização de 0,29%, aos 60.236
pontos.
Nos Estados Unidos, os índices de ações fecharam no vermelho,
penalizados pelas vendas da Oracle e da FedEx, que ficaram abaxio
das estimativas dos analistas. Depois de abrirem mistas e
negociarem com valorização, animadas pelos bons dados econômicos,
como a inesperada queda dos pedidos de auxílio desemprego e o
crescimento de novas construções, as praças norte-americanas
acabaram por terminar em queda. O Dow Jones caiu 0,08%, o Nasdaq
perdeu 0,30%, e o S&P 500 recuou 0,31%, depois de ontem ter
fechado no valor mais alto dos últimos 11 meses. Essa foi a segunda
queda em dez sessões.
Já na Europa, as bolsas tiveram ganhos. O FTSE-100, de Londres,
subiu 0,78%, o DAX, de Frankfurt, avançou 0,54%, e o CAC-40, de
Paris, ganhou 0,56%. As boas notícias do setor imobiliário dos
Estados Unidos favoreceram as ações dos bancos europeus, o que
impulsionou os índices.
E na Argentina, o índice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos
Aires, encerrou o pregão em alta de 2,03%, aos 2.017 pontos.
No câmbio, após subir nos últimos três pregões e atingir o menor
nível desde julho de 2008, o dólar encerrou em alta de 0,50%,
vendido a R$ 1,808, acompanhando a queda das bolsas e valorização
no preço das commodities. Segundo analistas, a baixa cotação e o
leilão de compras do Banco Central (BC) contribuíram com o
movimento altista.
O euro turismo seguiu o mesmo caminho e avançou paraR$ 2,8453. E
o peso argentino fechou o dia cotado a R$ 0,4717.
Nas commodities, após os preços do petróleo terem avançado no
mercado internacional, repercutindo indicadores econômicos dos
Estados Unidos, que apontam recuperação, o otimismo perdeu força,
com a divulgação do aumento dos estoques de destilados, para o
maior nível desde janeiro de 1983. O preço do barril do tipo WTI,
com vencimento em outubro, caiu US$ 0,04, cotado a US$ 72,47, em
Nova York.
(Redação - Agência IN)
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