A AES Brasil anunciou um acordo com a Microsoft com a assinatura de um PPA (contrato de compra e venda de energia), reportado nos resultados 1T23 da AES Brasil, para o fornecimento de energia renovável pelo prazo de 15 anos, com início em julho de 2024.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:AESB3) nesta quinta-feira (31).

A energia será gerada pela AES Brasil a partir do Complexo Eólico Cajuína, que está em desenvolvimento no Estado do Rio Grande do Norte, e entrará em operação ainda neste ano.

O projeto com a Microsoft possuirá 154 MW de capacidade eólica instalada – que seria suficiente para gerar energia correspondente ao consumo de cerca de 250 mil residências e para evitar a emissão anual de 28,7 mil toneladas de gases de efeito estufa (GEE) – e contará com um investimento total de aproximadamente R$ 1 bilhão.

“Esse acordo de longo prazo com a Microsoft é um marco para a AES Brasil, afinal, trata-se de uma empresa que tem o pioneirismo e a inovação tecnológica como grandes características, aliadas a padrões globais que são referência em sustentabilidade. A Microsoft, uma empresa líder na transição para energia limpa, vem buscando a descarbonização de sua matriz energética mundialmente, e tem a AES Brasil como seu parceiro ideal para apoiá-la nessa jornada aqui no País”, afirmou Rogério Jorge, CEO da AES Brasil.

Esse é o primeiro contrato no Brasil entre as duas empresas e expande um relacionamento global para o fornecimento de energia renovável já existente. O executivo reforça que significa também um avanço nos Compromissos ESG 2030 assumidos publicamente pela empresa, por meio dos quais a AES Brasil se propõe a atingir metas estabelecidas para essa área, reforçando a busca dos clientes por contratos que ofereçam os mais modernos e altos padrões de comprometimento com ESG, seja na entrega da energia limpa nova, no compromisso com a comunidade, na governança, ética e transparência da companhia.

Rogério Jorge explica, ainda, que esse contrato apresenta características muito particulares no que diz respeito às melhores práticas ESG. “Os clientes são os grandes impulsionadores das inovações e aprimoramentos na forma de aquisição de energia limpa. Nesse contexto, a Microsoft está na ponta da sofisticação e profundidade na busca pela energia limpa, competitiva e confiável. As condições técnicas e comerciais dessa operação permitiram à Microsoft simplificar a gestão do contrato, ao replicar as melhores práticas já aplicadas em outros países. A parceria está em concordância com a transição para uma economia de baixo carbono, um modelo que se adapte às necessidades e expectativas da sociedade e com respeito ao meio ambiente”, completa o CEO da AES Brasil.

Essas e demais iniciativas – como a operação e manutenção do Complexo, que será realizada localmente 100% por mulheres – estão conectadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Na prática, alinhada a essa meta, a AES Brasil trabalha para que os clientes evitem a emissão de 528 mil tCO2 ao ano a partir de 2025.

Sobre o Complexo Eólico Cajuína

O Complexo Eólico Cajuína é o terceiro empreendimento da AES Brasil no Estado do Rio Grande do Norte, localizado na região do Sertão Central Cabugi. O Complexo poderá atingir capacidade total instalada de mais de 1,4 GW, sendo 684 MW já em construção. As obras foram iniciadas em 2022 e o início da entrada em operação está previsto para o segundo semestre deste ano.

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