Minerva: tornou-se a primeira empresa brasileira a receber em âmbito global o Selo Energia Renovável
June 28 2021 - 8:03PM
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A Minerva informou que se tornou a primeira empresa
brasileira a receber, em âmbito global, o Selo Energia Renovável,
emitido pelo Instituto Totum, em parceria com a Associação
Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e a Associação Brasileira
de Energia Limpa (Abragel), para todas as suas unidades no
Brasil.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:BEEF3), nesta
segunda-feira (28). Confira o documento na íntegra.
O selo foi conquistado após auditoria realizada pelo Instituto
Totum que, dentre outros aspectos, assegura a compra de
certificados de energia renovável (I-RECs) pela Minerva Foods, com
a chancela REC Brazil.
A iniciativa permitiu zerar as emissões líquidas no escopo 2
(emissões indiretas de Gases de Efeito Estufa provenientes da
aquisição de energia elétrica consumida) em 100% da operação da
companhia no Brasil. Ao comprar os certificados em quantidade
compatível com o consumo para fabricação de seus produtos, as
unidades da Minerva Foods no Brasil certificam, de forma oficial,
que são abastecidas com energia proveniente de geração eólica.
A chancela REC Brazil, além de restringir os protocolos com
emissões de CO2 na atmosfera, exige que os fornecedores de energia
que emitem certificação I-REC (usinas) contemplem em suas operações
alto desempenho em termos de sustentabilidade, obtendo níveis
diferenciados em relação aos aspectos sociais, ambientais e no
relacionamento com a comunidade.
Dessa forma, a energia elétrica utilizada pela Minerva Foods
para consumo de suas unidades industriais, além de não promover
emissões de CO2, é gerada por usinas que atendem pelo menos 5 dos
17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
O Selo de Energia Renovável visa fomentar o mercado nacional de
energia gerada a partir de fontes renováveis, e contempla as
empresas que têm se destacado na promoção de alternativas
eficientes e sustentáveis no abastecimento de energia. Nos próximos
anos, a Minerva Foods investirá até R$ 1,5 bilhão em projetos que
ajudam a reduzir as emissões em toda a cadeia produtiva.
Minerva (BEEF3): lucro líquido de R$ 259,5 milhões no primeiro
trimestre, contornando o impacto negativo da disparada do boi gordo
no Brasil
A Minerva
Foods registrou lucro
líquido de R$ 259,5 milhões no primeiro trimestre do
ano, uma redução de 4,3% ante o mesmo período de 2020,
contornando o impacto negativo da disparada do boi gordo no
Brasil.
A receita líquida somou R$ 5,8
bilhões, uma expansão de 39,3% sobre o mesmo período do ano passado
e de 1,8% na comparação com o quarto trimestre de 2020.
Na exportação, a receita cresceu 42%, para R$ 4,1 bilhões. A
demanda aquecida, especialmente no Sudeste Asiático, beneficia os
frigoríficos exportadores. Conforme o presidente da Minerva,
Fernando Galletti de Queiroz, a queda da produção na Austrália
ajudou – os abates no país, um importante concorrente no mercado
internacional, estão no menor patamar em 36 anos, afirmou o
empresário.
Operacionalmente, a Minerva mostrou a redução do peso relativo
do Brasil para o negócio. Pela primeira vez, a Athena Foods –
subsidiária que reúne os frigoríficos na Argentina, Uruguai,
Paraguai e Colômbia – foi a principal divisão, respondendo por 50%
da receita. A operação brasileira ficou com 44% e o restante vem da
área de trading.
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