A Boeing (NYSE:BA) divulgou seus resultados do segundo trimestre com um prejuízo de US$ 1,44 bilhão, ou US$ 2,33 por ação, marcando um aumento significativo em relação ao prejuízo de US$ 149 milhões no ano passado. O prejuízo ajustado foi de US$ 2,90 por ação, bem acima das expectativas dos analistas de US$ 1,97.

A Boeing também é negociada na B3 através da BDR (BOV:BOEI34).

A receita da empresa caiu 15% para US$ 16,87 bilhões, abaixo dos US$ 17,23 bilhões previstos. A unidade de aviões comerciais enfrentou uma queda de 32% na receita, totalizando US$ 6 bilhões, devido a entregas e produção mais lentas.

A Boeing continua enfrentando desafios, com o fluxo de caixa livre negativo em US$ 4,3 bilhões. Problemas adicionais incluem atrasos na entrega e custos mais altos na unidade de defesa, que viu uma queda de 2% na receita para US$ 6,02 bilhões e um prejuízo de US$ 913 milhões.

A empresa está tentando estabilizar suas operações após problemas de produção com o 737 Max e outros atrasos em seus projetos de defesa. O CFO Brian West indicou que a Boeing pode continuar a queimar dinheiro no curto prazo.

A Boeing anunciou a contratação de Robert “Kelly” Ortberg como novo CEO. Ortberg, ex-CEO da Rockwell Collins, assumirá o cargo em 8 de agosto, trazendo uma vasta experiência na indústria aeroespacial.

Ortberg será responsável por liderar a Boeing em um momento desafiador, com a necessidade de melhorar a produção e resolver problemas com a cadeia de suprimentos e força de trabalho.

A Boeing enviou 135 jatos MAX no primeiro semestre de 2024, ou cerca de 23 por mês. A Boeing gostaria de enviar mais perto de 40 por mês. A empresa mantém sua estratégia de aumentar a produção do 737 Max para 38 unidades por mês e está buscando maneiras de melhorar a eficiência e reduzir os custos enquanto tenta recuperar sua estabilidade financeira.

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