S�O PAULO, 16 de julho de 2009 - Depois de operar boa parte da sess�o com instabilidade, a bolsa brasileira firmou-se em terreno positivo nesta tarde. Os indicadores econ�micos e balan�os corporativos influenciaram o movimento. Ao final dos neg�cios, o �ndice acion�rio da BM&FBovespa subiu 1,21%, aos 51.918 pontos. O giro financeiro da bolsa ficou em R$ 4,76 bilh�es.

"O mercado acion�rio brasileiro come�ou hoje meio de ressaca, chamando uma realiza��o de lucros, em fun��o da forte alta de ontem. Depois de transitar v�rias vezes entre negativo e positivo, a entrada de recursos firmou-se na bolsa repercutindo o notici�rio favor�vel", afirma �lvaro Bandeira, diretor da �gora Corretora.

O executivo destacou que os indicadores econ�micos chineses vieram "muito favor�veis". Vale ressaltar que a economia da China cresceu 7,9% no segundo trimestre de 2009. J� a produ��o industrial subiu 9,1% em ritmo anual, entre abril e junho.

Nos Estados Unidos, os agentes centraram suas aten��es para os novos pedidos de aux�lio-desemprego. O indicador marcou retra��o de 47 mil na semana encerrada dia 11 de julho, para 522 mil solicita��es no per�odo. Enquanto isso, o n�vel de atividade industrial na regi�o da Filad�lfia ficou em 7,5 pontos negativos em julho de 2009. No m�s anterior, o �ndice apurou 2,2 pontos negativos.

Os investidores tamb�m repercutiram o resultado melhor do que o esperado do JP Morgan Chase. A institui��o financeira anunciou crescimento de 35% no lucro l�quido do segundo trimestre deste ano, para US$ 2,721 bilh�es.

Outro ponto que favoreceu os neg�cios, segundo o diretor da �gora Corretora, foi a declara��o do economista Nouriel Roubini de que a recess�o est� chegando ao fim. "Isso ajudou a animar os investidores", acredita.

No mercado dom�stico, os agentes acompanharam os resultados da Aracruz Celulose. A produtora de celulose de eucalipto obteve lucro l�quido de R$ 595,5 milh�es no segundo trimestre de 2009, o que representou um crescimento de 127% na compara��o com igual per�odo do ano anterior.

Destaque tamb�m para as a��es ordin�rias da Tim Participa��es, que terminaram a sess�o que desvaloriza��o de 22,69%. A Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM) informou que o Colegiado da autarquia decidiu que a Telco, maior acionista da Telecom Italia, n�o ter� que fazer uma OPA de a��es ordin�rias da TIM Participa��es. A decis�o ocorreu ap�s recurso apresentado pela Telco contra entendimento da Superintend�ncia de Registro de Valores Mobili�rios, da CVM, de que a Telco teria que fazer uma OPA pelas a��es da TIM Participa��es em circula��o no mercado.

O mercado tamb�m monitorou os dados de emprego. O Pa�s criou 119.495 postos de trabalho no m�s de junho, sendo que foram admitidos 1.356.349 e demitidos 1.236.854 de trabalhadores formais.

(D�borah Costa - Ag�ncia IN)

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