IBOV Índice Bovespa

Apesar da agência de classificação de riscos Moody's ter atribuído, ontem, ao Brasil, o grau de investimento, o principal índice acionário da BM&FBovespa opera com perdas na primeira etapa dos negócios desta quarta-feira. Após abrir em alta, o índice passou a operar com perdas, atrelado aos índices norte-americanos que repercutem indicadores econômicos. Além disso, os investidores agem com cautela à espera da divulgação da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), prevista para esta tarde. Há pouco, o Ibovespa recuava 0,69%, aos 61.069 pontos. O giro financeiro da bolsa estava em R$ 2,45 bilhões.

Hoje os agentes acompanharam que o número de solicitações de empréstimos hipotecários nos Estados Unidos avançou 12,8% na semana encerrada dia 18 de setembro, ante o mesmo período da semana anterior. Além disso, os estoques de petróleo no País registraram avanço de 2,8 milhões de barris na semana encerrada dia 18 de setembro, na comparação com a semana anterior. A notícia influencia negativamente o desempenho das ações da Petrobras que, há pouco, desvalorizavam 0,68%, vendidas R$ 34,59.

Também vale destacar o desempenho do setor de construção. Instantes atrás, Cyrela ON (-2,23%, negociada a R$ 24,03) e Rossi ON (-2,10%, a R$ 14,85), estavam entre as mais desvalorizadas da sessão. Destaque também para o setor de telefonia, os papéis PN da TIM (-3,31%) lideram o ranking de maiores baixas do Ibovespa, seguido por TIM ON (-2,21%) e Telemar ON (-2,07).

No sentido oposto, Aracruz PN é a mais valorizada (+2,23%). Hoje a companhia divulgou ter fechado memorando com a chilena CMPC para venda da unidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul, por US$ 1,43 bilhão.

Com valorização de apenas 0,2%, as ações ON da blue chip Vale também estão entre as maiores altas da sessão.

(Carina Urbanin - Agência IN)