Azul decide por adiar oferta pública inicial de ações

E a Azul deu sinal vermelho para o seu processo de abertura de capital, pelo menos até que as condições de mercado melhorem. Por meio de solicitação à Comissão de Valores Mobiliários, a companhia aérea achou melhor suspender seu IPO devido às “condições macroeconômicas desfavoráveis”.

Ainda que o mercado especule sobre a real ocorrência da oferta pública inicial, CEO e companhia reforçam ao mercado que se trata apenas de uma questão de tempo, mas que a estreia da companhia no mercado acionário acontecerá.

O que pode ser evidenciado não só pelo trecho do comunicado à CVM no qual, em poucas palavras, se diz de olho na economia para realizar a oferta em um momento oportuno, mas como também pelas próprias palavras de David Neeleman – CEO da Azul – que diz que o IPO não se trata de “se” fizer, mas “quando” será feito.

Quinhentos milhões de dólares eram esperados da operação de oferta pública inicial, com a possibilidade de que fosse atingida a marca de US$700 milhões. Tal montante seria revertido para investimentos em infraestrutura, tais como adição de rotas aos itinerários em que a Azul opera e compra de novas aeronaves.

O Ibovespa (BOV:IBOV) está aos 50.507 pontos, operando com queda de -2,07% às 17h12.