O CEO da Pfizer (NYSE:PFE), Albert Bourla, declarou uma pausa nas grandes aquisições da empresa durante a conferência sobre saúde do Goldman Sachs em Miami, enfatizando a necessidade de focar na integração e execução eficaz após a compra significativa da Seagen Inc. (NASDAQ:SGEN) no ano passado, que custou à Pfizer US$ 43 bilhões.

A Pfizer também é negociada na B3 através da BDR (BOV:PFIZ34).

A Pfizer, conhecida por sua liderança no setor farmacêutico, enfrenta o desafio de recuperar a confiança dos investidores após uma queda de cerca de 28% no valor de suas ações nos últimos 12 meses. Esta queda é largamente atribuída à redução nas receitas das vacinas e tratamentos contra a Covid-19, à medida que a pandemia vai perdendo força. Em resposta, a empresa ajustou suas expectativas financeiras para o futuro.

Com a aquisição da Seagen, a Pfizer incorporou uma série de medicamentos oncológicos inovadores ao seu portfólio, com expectativas de que esses novos produtos contribuam com cerca de US$ 25 bilhões à receita anual até 2030.

Além disso, a empresa está de olho no crescente mercado de tratamentos para obesidade, onde espera competir com gigantes como Eli Lilly & Co. e Novo Nordisk A/S, na corrida com tratamentos populares como o Wegovy.  Bourla mencionou que resultados preliminares de um novo medicamento oral para perda de peso da Pfizer devem ser divulgados nos próximos meses.

Apesar das adversidades financeiras enfrentadas em 2022, Bourla se mostrou otimista sobre alcançar as metas estabelecidas para 2024, sugerindo um caminho de recuperação e crescimento para a Pfizer no cenário global de saúde.

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